MISSÃO TÉCNICA DO FMI VISITA AO PAÍS DE 17 A 30 DE MAIO PARA AVALIAR A SITUAÇÃO ECONÓMICA DA GUINÉ-BISSAU

Uma Equipa Técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) visitará de 17 a 30 de Maio de 2023 ao país, com objetivo primordial de avaliar a situação económica da Guiné-Bissau,

no âmbito da segunda avaliação do Programa Financeiro (Facilidade de Crédito Alargada-ECF).

Dirigida por Jose Gijon, esta missão do Corpo Técnico do FMI estará no país em presença física a partir do dia 23 de Maio de 2023, sendo o início realizar-se-á sob formato virtual. Integram a missão quatro elementos ligados ao Fundo Monetário Internacional.

A equipa técnica do FMI vai, durante esse período, avaliar, entre outras questões, a execução orçamental, massa salarial e a situação da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau, (EAGB).

Também, a missão do fundo vai inteirar-se das reformas nas finanças públicas, da Governação, as reformas fiscais, gestão da dívida pública, mobilização e arrecadação das receitas, entre outras.

O Programa Financeiro suspenso há quatro anos com a Guiné-Bissau foi restabelecido pelo Conselho de Administração do FMI, no dia 30 de Janeiro de 2023, após quatro avaliações do Corpo Técnico do Fundo ao Governo.

Em missiva dirigida as autoridades nacionais, o FMI reconhece que, o desempenho do Programa estabelecido com a Guiné-Bissau foi satisfatório e, "reflete a capacidade das autoridades de manter a estabilidade macroeconómica", não obstante, um ambiente externo muito difícil devido os efeitos da guerra na Ucrânia e condições financeiras globais mais restritivas, inclusive na UEMOA.

O Programa de Facilidade de Crédito Alargado-ECF irá assegurar a implementação das reformas formuladas pelo executivo, com vista a estabilizar a economia, melhorar a competitividade e reforçar a boa governação.

A missão do FMI manterá vários contactos com as diferentes instituições nacionais e internacionais sedeadas no país, nomeadamente, o Governo, Tribunal de Contas, Banco Central dos Estados da África Ocidental, (BCEAO), Sindicatos (CGSI e UNTG), entre outras.

Ainda, reúne-se com o Presidente da República e, o Primeiro-Ministro, separadamente. No rol das reuniões, a missão vai ainda falar com os parceiros multilaterais e bilaterais da Guiné-Bissau.


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