A Missão do Corpo Técnico do FMI, que permanceu na Guiné-Bissau em terceira e última avaliação do Programa Monitorizado elogiou esta terça-feira, (19.04) as reformas preconizadas pelo governo e, reconhece que, o mesmo vai ainda potenciar a transparência na gestão das finanças públicas.
A missão do FMI acredita que, as reformas em curso vão assegurar melhorias na gestão das despesas e mobilização de receitas domésticas.
A equipa técnica do FMI defendeu a diversificação da economia e, redução da dependência da produção e exportação da castanha caju, pois, segundo a missão, o país fica mais vulneráveis a flutuações e às condições climáticas.
Seguindo aquilo que é crucial para a economia nacional, João Aladje Mamadu Fádia sublinha que, "de facto é essencial a diversificação da economia", e aponta sectores de turismo e mineiro como alternativa, sem descurar da produção agrícola.
Ainda, o Ministro das Finanças, João Aladje Mamadu Fádia reafirma a preocupação do governo para conter os efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia nos preços dos produtos de base no mercado interno.
"Algumas medidas estão sendo tomadas para minimizar os seus efeitos, terá o seu custo naturalmente, ou seja o estado poderá diminuir pressão fiscal sobre os produtos ou dar assistência a população vulnerável", garante o Ministro das Finanças.
João Fádia promete que, o governo irá tomar medidas adequadas, assegurando cada vez mais transparência na gestão das finanças públicas, porém, "todas as questões referenciadas pelo fundo são pertinentes."
Espera que, esta terceira avaliação do Corpo Técnico do FMI conduza a inclusão da Guiné-Bissau à Facilidade de Crédito Alargado, passo decisivo para assegurar empréstimo junto doutros parceiros.
