As estimativas da economia da Guiné-Bissau, apresentadas esta sexta-feira, (28.10), apontam para um crescimento de 4,7% até o final deste ano, 2022,
não obstante, um contexto internacional incerto.
Em grande parte, este crescimento apoia-se na "boa campanha de comercialização da castanha de caju registada este ano, 2022, contenção de despesas públicas e aumento de receitas e de investimentos internos", revela o documento, citado pela Directora-geral de Previsão e Estudos Económicos, Laudimila Caty Ricciulli, no acto da apresentação do documento.
Ainda, sobre as Finanças Públicas, as previsões económica divulgadas pela Direcção-geral de Previsão e Estudos Económicos referem-se um registo de saldo positivo na balança de pagamento, no valor de 31 bilhões de francos, até Setembro deste ano, 2022.
Presidiu a cerimónia de apresentação, o Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, João Alberto Djata que sublinhou a importância do estudo para a melhoria da situação económica da Guiné- Bissau.
"É necessário ter em conta a sustentabilidade do saldo primário e da consolidação orçamental, com vista a assegurar o crescimento económico nacional", alertou João Alberto Djata.
O estudo analisou diferentes cenários macroeconómico e, propõe soluções que facilitem a sustentabilidade da economia nacional. Daí que, o Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais acredita no "realismo do estudo."
O documento tornado público em Bissau, traçou um quadro favorável, apesar da conjuntura cautelosa e, perspectiva um crescimento económico para os próximos quatro anos. Nesse sentido, o Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais destacou o contributo do FMI para a consecução de algumas ideias. MF/