As reuniões de primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, (FMI) abrem esta segunda-feira (09.04) e, vão decorrer até dia 16 de Abril de 2023 em Washington
!com a participação da Guiné-Bissau, com uma delegação dirigida pelo Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ.
Integram a missão, o Ministro da Economia, Plano e Integração Regional, José Carlos Varela Casimiro, Directora Nacional do BCEAO, Zenaida Maria Lopes Cassamá, entre outros técnicos ligados a dois sectores.
A delegação guineense abre a reunião com a equipa técnica do Fundo Monetário Internacional, (FMI) para a Guiné-Bissau e com o Departamento jurídico do fundo.
A reunião com a missão técnica do FMI prolonga ainda, esta terça-feira, (11.04), na qual, discutiram assuntos ligados ao Apoio Orçamental, a redução da dívida, reformas da massa salarial e da necessidade do aumento das receitas.
Na altura, a missão do FMI voltou a defender a gestão rigoroso da massa salarial e, elevar o nível das receitas públicas que considera "muito baixo", daí que, o Chefe da Missão do FMI, José Gijon aconselhou ao governo para evitar de injetar mais fundo na Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau, (EAGB), no pois segundo ele, EAGB já deve começar a gerar "lucros" e, não "prejuízos."
Em resposta a esse contexto, Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ prometeu "reduzir despesas e aumentar receitas públicas", com vista assegurar a sustentabilidade da nossa economia e, reclamou o aumento do fundo disponibilizados pelo FMI à Guiné -Bissau, no âmbito do programa financeiro.
No rol das reuniões mantidas esta segunda-feria, a delegação guineense esteve reunida, igualmente com o Administrador da Rússia junto ao FMI e Vice-Ministra das Finanças e chefe da delegação do Brasil, Tatiana Rosito.
As Reuniões de Primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, FMI, servem para abordam a realidade económica financeira, ressaltando este ano, 2023, a recuperação pós a pandemia e às perturbações induzidas pela guerra na Ucrânia.
No evento, os especialistas, os governos, através dos respectivos Ministros das Finanças e da Economia comparecem e, vão discutir também a questão da segurança alimentar mundial.