GOVERNO REAFIRMA O SEU ENGAJAMENTO NA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DA INCLUSÃO FINANCEIRA.

 O Secretário de Estado do Tesouro, Mamadu Baldé presidiu esta segunda feira, (22.05) abertura do seminário subordinado ao tema «Usando Evidências para Promover a Inclusão Financeira»

, uma iniciativa que se inscreve no âmbito das reformas em curso na UEMOA.

Objectivo é colocar a disposição das pessoas, dispositivos necessários e fundamentais para o progresso social e económico dos estados membros.

No seu discurso, Secretário de Estado do Tesouro destacou o compromisso do governo "na implementação das ações da Estratégia Nacional da Inclusão Financeira, por forma a que possa chegar todo o território nacional", referiu Baldé.

Daí que, Mamadu Baldé assegurou aos participantes, "governo da Guiné-Bissau não podia ficar de fora desse processo e tem acompanhado o Comité Nacional de Seguimento da Implementação da Estratégia Nacional da Inclusão Financeira na execução das suas actividades".

Ainda, Senhor Baldé afirmou que "o acesso equitativo aos serviços financeiros para todos", é condição fundamental para a promoção do "crescimento inclusivo e sustentável" .

Além disso, Mamadu Baldé reconheceu o "potencial significativo" que a Guiné-Bissau tem nos sectores essenciais, designadamente, o Turismo, a Agroindústria, o Comércio e o Artesanato.

Perante esta situação, o Secretário de Estado do Tesouro garantiu que, o governo está empenhado para "melhorar não apenas a taxa de bancarização estrita, que se situa em 15,6% da população adulta em 2021 contra 21,8% da média da UEMOA, mas também aumentar a taxa de bancarização alargada, que inclui os serviços das instituições de microfinanças, que se situa em 16,5% muito abaixo de 42,4% da média dos países da UEMOA, no mesmo ano".

Este ateliê resulta da parceria do Ministério das Finanças e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, (PNUD).

Para o Representante do PNUD na Guiné-Bissau, Tjark Egenhoff "é fundamental uma decisão do governo para assegurar uma boa estratégia da inclusão financeira", alertando que, "muitos cidadãos guineenses ainda não têm acesso ao sistema financeiro", frisou ele.

Embora, o Representante do PNUD na Guiné-Bissau reconheceu o interesse "visível" do governo na implementação de medidas garantem que todos os cidadãos estejam incluídos no sistema financeiro nacional.


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