GOVERNO REAFIRMA O COMPROMISSO DE DIVERSIFICAR A ECONOMIA E REDUZIR O MONOPÓLIO DE CAJU.

O Secretário de Estado do Tesouro, Ilídio Vieira Té assegurou esta segunda-feira (30.05) que o estado guineense continua empenhado em tirar o país da "crónica dependência" da produção e exportação da castanha de caju.

Ilídio Vieira Té presidia abertura do ateliê sobre Enquadramento Macroeconómico e Orçamental e a Problemática da Produção, Transformação e Comercialização, durante a qual, defendeu "a transformação estrutural da nossa economia".

No seu discurso, Secretário de Estado do Tesouro reconheceu aumento da inflação que se regista no mundo com maior incidência nos produtos da primeira necessidade.

Esta situação, sublinha Vieira Té deve convidar o país a uma reflexão profunda em relação aos cominhos que devemos desbravar com vista a melhorar a posição externa da Guiné-Bissau.

Não obstante, o quadro sombrio pintado pela Pandemia de Covid-19, Ilídio Vieira Té fez saber que, "a nossa economia mantém-se resiliente", assinalando "um crescimento de 1,5% em 2020. Porém, reconhece ele, que a retoma registada no ano passado, 2021, "com um crescimento em torno de 6,4% está a ser beliscada devido os efeitos da Guerra na Ucrânia.

Este ateliê de Enquadramento Macroeconómico e Orçamental e a Problemática da Produção, Transformação e Comercialização é da iniciativa do Ministério das Finanças, através da Direção Geral da Previsão e Estudos Económicos (DGPEE).

Objetivo é promover um debate público alargado sobre a economia nacional e os desafios de desenvolvimento do país.

O encontro mobilizou diferentes entidades do setor público e privado, e os parceiros de desenvolvimento nacional, permitindo-os conhecer os resultados dos trabalhos de Enquadramento Macroeconómico e Orçamental.

Também, esta ação deu conta da nossa vida económica sobre a situação da Economia Nacional, assim como da evolução dos principais indicadores macroeconómicos.

Durante o encontro, foram apresentados um estudo sobre o sistema de informação de mercado da castanha de caju, atendendo às assimetrias de informação entre os compradores e os vendedores, além de trazer ao debate os grandes desafios da diversificação da produção e do aumento da produtividade.

Nesta prespectiva, fez-se uma abordagem sobre a cadeia de valor do caju com vista a debater os constrangimentos no setor de caju e, demais setores produtivos da economia nacional, nomeadameente, como eliminar as deficiências e aproveitar as potencialidades económicas que o setor oferece.

O Comité de Enquadramento Macroeconómica é composto por diferentes Direções Gerais dos Ministérios das Finanças, da Economia, Plano e Integração Regional, Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, BCEAO e outras entidades e é secretariado pela Direção-Geral da Previsão e Estudos Económicos.


Imprimir   Email