Iniciou-se esta quarta-feira, (17.05) e durante quinze dias, a segunda avaliação do Fundo Monetário Internacional, (FMI), no âmbito da Facilidade de Crédito Alargado
, programa financeiro restabelecido em 30 de Janeiro de 2023.
Em comunicação virtual, o Chefe da Missão, Jose Gijon lembrou que, "o Programa com FMI tem efeito catalisador" e espera que, as autoridades nacionais tenham maior engajamento na implementação do mesmo.
"Espero o cumprimento dos compromissos assumidos no âmbito deste programa, mesmo depois das eleições legislativas", frisou ele.
À missão do FMI, o Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ reiterou o empenho de trabalhar para o cumprimento total das metas estabelecidas com FMI, e espera esta segunda avaliação tenha êxitos.
"As autoridades têm feito grandes esforços no sentido de estar em linha com as reformas acordadas, tanto das metas quantitativas quanto das medidas estruturais", assegurou Ilídio Vieira TÉ, reconhecendo "as pressões sobre a massa salarial continua" e, prometeu moralização total das finanças públicas até 2025.
Esta missão do Corpo Técnico do FMI que estará no país em presença física, a partir do dia 23 de Maio de 2023, vai discutir com as autoridades nacionais, entre outros assuntos, a execução orçamental, massa salarial, a situação da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau, (EAGB), as reformas nas finanças públicas, da Governação, as reformas fiscais, gestão da dívida pública, mobilização e arrecadação das receitas.
Sem descurar da campanha de comercialização da castanha de caju, o Ministro das Finanças informou a missão do fundo da redução drástica das taxas com vista a permitir a sua compra o mais rápido possível junto ao agricultor.
