FMI DIZ QUE O DESEMPENHO ECONÓMICO DA GUINÉ-BISSAU É "SATISFATÓRIO".

A Missão do Corpo Técnico do Fundo Monetário Internacional, (FMI), que permaneceu no país, de 17 a 29 de Maio,

no âmbito do Programa de Facilidade de Crédito Alargado com a Guiné-Bissau disse esta segunda-feira (29.05) que, a segunda avaliação ao país foi "satisfatória"

Uma conclusão tornada pública pelo Chefe da Missão do Fundo Monetário Internacional, José Gijon, em conferência de imprensa, durante a qual, destacou as "reformas estruturais" como sendo as mais salientes.

O Conselho de Administração do FMI restabeleceu em 30 de Janeiro de 2023, o Programa de Facilidade de Crédito Alargado com a Guiné-Bissau e que vai terminar em Janeiro de 2026, estando previsto o desembolso de 38,4 milhões de dólares.

À imprensa, José Gijon reconheceu o difícil "contexto económico e político que esta avaliação ocorreu, porém, disse que a missão apreciou os avanços de implementação do programa acordado” frisou Gijon.

"Esta avaliação focalizou-se nas reformas estruturais e aos critérios quantitativos", referiu a missão do Fundo, que reconheceu mesmo, "o desempenho nesta avaliação foi satisfatório" , ressaltando que, cinco dos oito acordados no final de Março foram respeitados".

Embora, o Chefe da Missão do FMI assegurou que, a Guiné-Bissau não respeitou os critérios quantitativos, designadamente a mobilização da receita fiscal, devido ao fraco desempenho das Alfândegas.

Ainda, o Chefe da Missão do fundo voltou a propor o controlo da massa salarial, que segundo ele, "foi ultrapassado após a reintegração dos funcionários que tinham sido suspensos depois do recenseamento" lembrou José Gijon.

Mesmo assim, o Chefe da Missão do Fundo traçou um quadro favorável na perspectiva de realizar com sucesso as reformas estruturais, tendo referido uma "boa nova”, assegurando que, " todas as referências estruturais foram atendidas".

Sobre a situação da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau, (EAGB), a missão do Fundo revelou que, já foram instalados 10.000 contadores pré-pagos com vista aumentar a receita, apelando "contenção da despesas e mobilização de receitas”.


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