O Ministro das Finanças, João Alage Mamadu Fadiá defendeu esta segunda-feira, (13.12.2021) que é fundamental restabelecer um programa financeiro com o Fundo Monetário Internacional, (FMI) no próximo ano.
"A partir daí, podemos augurar novos horizontes, nomeadamente com os parceiros para angariação de mais apoios para à Guiné-Bissau", sublinha João Alage Mamadu Fadiá. Em comunicação conjunta, o Ministro das Finanças reconhece que, os progressos assinalados pelo FMI na gestão das finanças públicas, resulta de um esforço de todos, nomeadamente, o governo, Ministério das Finanças, Ministério da Economia, BCEAO e sectores que permitiram alcançar as metas estabelecidas. Embora, o Ministro das Finanças fez saber que, altura não é para baixar braços, porém é preciso redobrar esforços para que a Guiné-Bissau seja incluída no Programa de Facilidade de Credito Alargado, em 2022. "É preciso fazer esforço para consigamos entrar de facto dentro daquilo que é normal", realça João Fadiá, tendo reconhecido que, a gestão vigente nas finanças públicas deve merecer a confiança de todos. A Missão do Fundo Monetário Internacional fez saber que, o Orçamento Geral do Estado, 2022 aprovado pela Assembleia Nacional Popular, (ANP) "é consistente" e inscreve-se, no âmbito das medidas acordadas entre FMI e as autoridades de Bissau. Na ocasião, o chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau revelou que, a dívida pública da Guiné-Bissau "é a mais alta" da (UEMOA). Nesse sentido, José Gijon propõe ao executivo liderado por Nuno Gomes Nabiam adoção de medidas de "equilíbrio Orçamental", elogia mesmo OGE, 2022. Senhor José Gijon disse que a evolução económica financeira da Guiné-Bissau "é positiva e encorajadora".