A missão técnica do Fundo Monetário Internacional, (FMI), manteve esta segunda-feira (26.09)
um encontro com o Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ, a quem procedeu a restituição dos resultados da missão que permaneceu na Guiné-Bissau de 14 a 26 de Setembro de 2022.
Participaram na reunião, os Secretários do Estado Tesouro, Mamadu Baldé e do Orçamento e Assuntos Fiscais, João Alberto Djata, assim como, o Diretor-Geral do Orçamento e, técnicos seniores do Ministério das Finanças, respectivamente.
A ocasião serviu para o Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ elogiar a missão do fundo para a gestão da massa salarial, que "continua a ser um desafio para a Guiné-Bissau" devido o "incumprimento da lei na Administração pública", tendo destacado, o recrutamento ilegal do pessoal.
"A inspeção da função pública continua inoperacional, lamento" disse o Ministro das Finanças perante a missão técnica do FMI e, propõe a sua activação no sentido de evitar situações similares que a função pública enfrenta.
O Ministro Ilídio Vieira TÉ prometeu prosseguir com as medidas correctivas e, voltou a defender a necessidade de verificar minuciosamente o recenseamento dos funcionários públicos realizados recentemente na Administração pública.
Nesse quadro, o titular da pasta das finanças lança o diálogo com os três sindicatos de base. "Acho que vai haver diálogo com os sindicatos locais", sublinhou Ilídio Vieira TÉ.
No termo da reunião, o Chefe da Missão Técnica do Fundo Monetário Internacional, Xiao YUAN traçou um quadro favorável na perspectiva de estabelecer um acordo financeiro com a Guiné-Bissau, mas avisa que, "é necessário mobilizar mais receitas públicas com vista a debelar os desafios existentes no país", frisou ele.
A missão técnica do Fundo Monetário Internacional, (FMI) veio à Guiné-Bissau para inteirar-se das folhas salariais e, dos resultados do recenseamento dos funcionários da administração pública, entre outros.
A Guiné-Bissau mobiliza mais de 80% das suas receitas fiscais para o pagamento de salários na Administração pública, situação que, o FMI considera de inaceitável. De acordo com Orçamento Geral do Estado, OGE, 2022, a Educação e a Saúde consomem mais de metade da massa salarial, corespondente a 53%, tendo a educação 42% e a Saúde 11%, cujo