A Guiné-Bissau e o Banco Mundial assinaram esta segunda-feira (06.02) um acordo de financiamento no valor de cinquenta milhões de dólares a título donativo,
que irá suportar a implementação de dois projetos até 2027 "Reforço do Sector Público na Guiné-Bissau e o Investimento de Resiliência nas Áreas Costeiras da África Ocidental".
O acordo de financiamento com o objectivo primordial de apoiar "os investimentos e subprojetos sociais a nível comunitário para aumentar a proteção contra a erosão costeira e inundações", assim como, "aumentar o controlo da poluição, e para promover o desenvolvimento costeiro resiliente".
O documento que suporta o desembolso da verba foi assinado pelo Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ e pela Representante Residente do Banco Mundial na Guiné-Bissau, Sra Anne-Lucie Lefebvre, na presença do Ministro da Economia, Plano e Integração Regional, José Carlos Varela Cassimiro
No seu discurso, José Carlos Varela Casimiro reconheceu a assistência do Banco Mundial ao país para a gestão de Recursos Fiscais. "Com a implementação do projeto de fortalecimento do Sector Público, o governo espera que seja fortalecida a fiscalização e Gestão de Recursos Fiscais", frisou ele.
De acordo com o Ministro da Economia, Plano e Integração Regional, este fundo, "ambos financiados sob formato de donativo, uma das condições do desenvolvimento privilegiado por este governo e que, permitiu ter um programa de Facilidade de Crédito Alargado com o FMI" referiu.
"Este projecto insere-se no compromisso global e regional do Banco Mundial de enfrentar as alterações climáticas", sublinhou a Representante Residente do Banco Mundial na Guiné-Bissau, Sra Anne-Lucie Lefebvre.
"O Projecto de Reforço do Sector Público da Guiné-Bissau visa melhorar a supervisão dos recursos fiscais e humanos, bem como as capacidades dos funcionários do sector público na Guiné-Bissau", disse Sra Anne-Lucie Lefebvre.
Enquanto isso, o Projeto Investimento de Resiliência nas Áreas Costeiras da África Ocidental "foi criado para ajudar a proteger e restaurar os bens ecológicos, sociais e económicos das zonas costeiras que enfrentam erosão e inundações".
